quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A mãe é que sabe || As coisas que não te dizem antes de seres mãe #1

Estou doente. Sim, leram bem, estou doente. [merda não podia dizer isto, sou mãe]
Primeiro foram os miúdos, um começou a ficar rouco e com tosse o outro começou com febres a toda a hora até que veio a rouquidão, tosse e excesso de baba [raios partam os dentes], depois fui eu.
Dói-me o corpo, estou apática, afónica, se tentar falar a voz sai esganiçada e não se percebe um cu do que digo, esforço só se for para mandar alguém à merda e no estado em que eu estou é preciso puxar muito por mim. Portanto, estou aqui para as curvas como podem ver.
O problema é que tenho dois filhos dependentes, ainda que o mais velho já saiba ir aos armários e ao frigorífico, mas também só sabe enfardar bolachas e iogurtes, portanto, considero-o dependente à mesma. Depois há o pai que é um filho que me obrigaram a adotar, que uma qualquer mulher doida me delegou para o criar e, às vezes, consegue dar o dobro das dores de cabeça [e desilusões] do que os dois outros filhos pequenos que eu tenho.
Nunca ninguém me disse que depois de ser mãe eu ficaria proibida de estar doente, ficar de cama e muito menos reclamar disso.

- Ai estou que nem posso, dói-me o corpo todo, preciso de me deitar.
- Está bem, mas antes disso apanha ali a roupa do estendal e vai buscar o pijama dos miúdos para lhes dar banho.
- Não podes ir lá tu? Nem por um dia consegues fazer as coisas sozinho?
- Eu também estou cansado! 
- Sim, e eu estou doente. Queres trocar? É que isto não é coisa que vá passar numa noite [otário do carailho!]

Desisto. Enfio-me na cama, ele reclama e pragueja o tempo todo até meter os miúdos na cama e, finalmente, a casa mergulhar no silêncio.
E é aqui, nestes momentos em que estou mergulhada no entorpecimento das dores e do mal estar que penso que nunca ninguém me avisou que depois de ser mãe nunca mais poderia ficar de cama, no silencio, sem ter que me preocupar ou chatear com coisa alguma, sem ter que me obrigar a arrastar-me para ir apanhar roupas do estendal, fazer comida, pôr a loiça na máquina, pôr mais roupa a lavar, dar banhos e vestir pijamas. Até poderia pensar que casei com a pessoa errada, mas isso foi uma conclusão rápida, só demoraram 3 meses depois de ter dito "sim" para perceber isso, mas a verdade é muito pior do que isto porque eu vejo outras mães até mesmo solteiras a reclamarem do mesmo, ou seja, nós nunca mais podemos dar-nos ao luxo de ficar doentes. Sim luxo! Ou pensam o quê?
Uma mãe que se preze não pode ter dores de nada, não se pode queixar porque pior que isso é ver um filho com febre ou com dores de alguma coisa, isso sim é que é doloroso, agora a mãe ter dores? Um ben u ron [muitos] no bucho e passa.
Um mãe que se preze não pode reclamar, ficar apática, é um mau exemplo para as crianças que, coitadinhas, ainda ficam traumatizadas porque pensam que estão a ser ignoradas.
Uma mãe decente não pode ficar de cama, isso é que era bom! Ficar deitadinha, toda refastelada [e a gemer] enquanto deixa tudo por fazer, inclusive o jantar, os putos não podem comer pizza ou sopas já pré feitas, tem que ser tudo feitinho em casa e saudável!
Uma mãe extremosa não pode gritar quando a paciência lhe falta, acima de tudo está a parentalidade positiva, tem que dar beijinhos e abracinhos para acalmar as criancinhas mesmo que ao fim do dia não exista ninguém para a abraçar quando ela mais precisa.
Uma boa mãe engole o que lhe dói, obriga-se a arrastar-se nem que seja com 40º de febre e antes de reclamar e dizer que está doente tem que cumprir todas as obrigações para com os filhos. Afinal uma mãe aguenta tudo, é capaz de suportar nos ombros este mundo e o outro certo?
O caralho é que é!






domingo, 25 de setembro de 2016

Review || Batons líquidos matte da Primark

Olá meus amoooores!
Que saudades de vos trazer uma review!
Hoje ela é muito especial, e por ser especial fi-la em vídeo. Estou-vos a falar de um ítem que todas nós nunca dispensamos numa maquilhagem, seja ela simples ou elaborada, que é o batoooom.
Quem aí não gosta de um bom batom? E quem não resiste comprar mais um, mesmo já tendo tantos, ponha a mão no ar? Eu!
Pois é, hoje a review é sobre uns batons novos que a Primark lançou recentemente e que deixou a mulherada maluca com eles.



Eles são matte, são muito pigmentados, são lindos, práticos, confortáveis, e além disto tudo, baratos, cada um custa 2,5€. 
Querem saber mais sobre eles e como ficam nos lábios? Então 'bora daí assistir ao vídeo!

 


Espero que gostem e que me digam se já conheciam, se ficaram curiosas, se vão experimentar, quero saber tudinho!

Beijinho e um bom domingo para todos 


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

|| Mudanças que vêm com o Outono

                          

Hoje começa o outono. Confesso que sempre adorei esta estação, os dias mais curtos, o frio a chegar, a chávena de chá quentinho, os dias passados em família no aconchego de casa...
Mas este ano, por incrível que pareça, não queria que o verão fosse embora. É verdade que os dias ainda estão quentes, que ainda dá para ir à praia, sair e passear com os miúdos, comer um gelado numa qualquer esplanada. Mas já noto diferenças na luz do dia, o cheiro que paira no ar a avisar que o outono chegou, que está na altura das folhas caírem, das andorinhas partirem para outras terras mais quentes, dos frutos de época amadurecerem.
Acredito que esta persistência, ano após ano, das estações do ano são formas da natureza também nos dar a oportunidade de nos ajustarmos, de transmutar-mos sentidos, perspetivas, problemas, dúvidas, cada estação do ano traz-nos tudo aquilo que precisamos para viver, resta-nos decidir se queremos viver bem ou em círculos viciosos.
Portanto, todos os anos, a natureza dá-nos a oportunidade de decidir o que queremos fazer com a nossa vida, com o nosso sentir.
Quando começou o verão eu fui operada ao ouvido, tirei um tumor que me podia ter tirado a vida, silenciosamente. As pessoas já andavam nas praias, outras foram de férias e eu estava em casa a recuperar da cirurgia, a deprimir porque eu sentia o meu corpo, a minha alma, a impulsionar-me para ir viver e aproveitar cada segundo do verão, coisa que nunca me tinha acontecido na vida.  Mas não... Tive de adiar esse viver para mais tarde. No final de julho fui acampar e foi aí o início do meu amor com o verão. Agosto foi um mês focado no batizado do meu filho mais novo, mas nem isso me impediu de sair, de aproveitar o sol, de ir à praia, à piscina, de sentir cada raio de sol no meu rosto e agradecer a Deus, à vida, por me dar a oportunidade de sentir tudo aquilo. E foi tão bom, mas tão bom, que ainda queria ficar mais um bocadinho nos braços do verão.
Mas a vida não pára, a natureza também não. E por isso aqui estou, instalada no mês de setembro, cheia de novidades, de recomeços, de novidades.
O mês de setembro começou com a creche do Mateus, o ter de passar pela dor da separação, o ter de aprender a viver com ela e ensinar ao meu filho a fazer o mesmo. A primeira semana foi de muita choradeira, dele e minha. Doeu-me, e acho que só uma mãe que tem a oportunidade de ficar tanto tempo em casa com um filho, como eu fiquei, é que irá perceber a dor que senti ao ter de deixar o meu pequeno grande amor nas mãos de alguém que ele não conhece, com uma rotina completamente diferente dos nossos dias.
Vamos na segunda semana de creche e já me dói menos, ele ainda choraminga quando o dou para o colo da educadora, eu ainda fico à entrada sem que ele me veja e só vou embora quando ele se acalma e sinto-me segura, sinto que está tudo bem.
Depois começou também esta semana a escola do Gabriel, uma escola nova, um método de ensino completamente diferente daquele a que ele estava habituado [infelizmente ainda há uma grande discrepância entre escolas privadas e públicas], amigos novos [que ainda não conseguiu fazer e eu já começo a ficar preocupada]. No inicio da semana andava todo feliz e contente, entusiasmado, hoje já estamos quase no fim de semana e ele já saiu de casa tristonho, a dizer que a escola afinal é uma seca e o suspiro dele doeu-me porque sinto que está a ser muito difícil para ele adaptar-se aos novos colegas, que tem medo de se aproximar deles, afinal ele entrou numa turma já feita desde o primeiro ano e que é muito coesa, ele é o único novo aluno.
Estou preocupada, aflita diria. Eu sei o que é ter medo de me aproximar de pessoas da minha idade, desde que tinha a idade dele eu só queria conversar com os adultos, não achava piada aos colegas da minha idade. Ainda hoje me é tão difícil abrir-me e deixar que as pessoas entrem na minha vida, que gostem de mim, e já sou adulta.
Quem sai aos seus não degenera... Mas neste caso, antes degenerasse.
Depois a somar a tudo isto do ser mãe de miúdos que estão a passar por mudanças, eu própria ando a viver as minhas, o regresso à faculdade, à rotina, ao stress. Perdi 1 semana de aulas pela incompetência da faculdade, pedi reingresso no mês de julho, as inscrições passaram e só depois de ter telefonado, batido o pé e ontem, no auge do meu limite de tolerância, ter ameaçado por email a entidade responsável pela solução do problema que iria apresentar queixa por escrito e iria dirigir-me ao reitor é que me respondem, já à noite que houve problemas de logística mas que já me poderia inscrever nas cadeiras até amanhã.
Depois de uma semana a bater mal, a sentir de novo os malditos ataques de pânico que eu já não tinha há meses, depois de gritar e ameaçar, de me terem levado ao limite, é que resolveram o problema num abrir e fechar de olhos.
Ser dura, ter que ser forte 24h por dia, cansa, muito.
Mas aqui estou eu, em pé, pronta para aceitar as mudanças que vieram com o outono e focar-me naquilo que realmente importa: em mim e nos meus filhos.
E o blog? E o canal do YouTube? Também estão de volta, de uma forma mais assídua estarei por cá com posts sobre tudo um pouco, e um vídeo por semana [ao sábado].
Tenho saudades de vos ler, de saber as vossas novidades, acredito que tenha andado a perder muita coisa, mas foi necessário parar, foi necessário viver e sentir, permitir-me viver o que nunca tinha dado importância.
Afinal, deparar-me com o risco da morte faz-nos virar a vida de cabeça para baixo, sacudir o pó das merdas que não interessam [nunca interessaram!] e olhar, sentir, cheirar, saborear a vida como deve ser, viver a vida como o verão, com muita luz, muita calma, muita alegria, muita vontade.
Hoje dou as boas vindas ao outono, ainda que com um pé no verão.

Beijinho meus amores, voltei.

sábado, 10 de setembro de 2016

Review || Agenda com vista diária da Mr Wonderfull

Olá meus amooores!
Hoje venho anunciar uma review em direto, sim, leram bem, hoje vou fazer uma review em vídeo mas em direto na página do facebook do blog.
É uma review especial porque o produto também é especial, falo-vos da agenda com vista diária da Mr Wonderfull. A mais conhecida é a com vista semanal, mas para mim convém ser de vista diária visto que vou ter um ano em cheio, assim o espero!
Portanto, quem quiser e estiver interessada em ver como é a agenda, onde e como a comprei, é só estarem atentas à pagina do facebook aqui e às 14h lá estarei para vos mostrar e contar tudo.
Entretanto, para vos aguçar a curiosidade, deixo-vos as fotos que tirei assim que a recebi.








Espero por vocês!
Beijinho







terça-feira, 6 de setembro de 2016

|| O batizado do Mateus

Olá meus amooooores!
Saudades minhas? Sim? Não? Hum?
Ando sumida, é verdade, meteram-se as "férias" e depois o mês de Agosto foi todo focado nos preparativos do batizado do meu Mateus.
Eu já tinha mostrado o início dos preparativos aqui, mas hoje trago-vos outros pormenores dos preparativos, o resultado final e contar-vos um bocadinho de como foi o dia.
Então, começando pela parte mais importante mas que até nem me deu muito trabalho a encontrar porque assim que olhei para ele disse "é este o tal", é nada mais nada menos do que o fato de batizado. Não queria gastar um balúrdio de dinheiro num fato todo pipi visto que ele já ia a andar, mas queria que ele fosse um misto de angelical com descontração, e foi exatamente o que encontrei na loja "Pedrosa" em Coimbra.





Um conjunto de calção com alças, uma camisa branca e uma mini gravata só para dar charme. Não sei se se nota, mas os calções e a gravata tinham riscas brancas muito finas e subtis. Para compor uns sapatinhos escuros, não queria uns sapatos abebezados para depois ficarem arrumados na caixa, mas penso que assentaram bem aqui.

Depois, outra parte importante de um batizado, a vela e a concha. Aonde ele foi batizado por norma oferecem a concha de batismo, apesar de que não é igual em todos os locais. Eu queria algo personalizado com o tema de príncipe - afinal é o que o meu filho é para mim - mas quando fui pedir um orçamento a uma loja em Coimbra a mulher pediu-me 58€... Roubar é para a estrada senhora!
Obviamente que negócio é negócio mas para personalizar uma coisa tãaao simples é preciso pedir tanto dinheiro? Não me fez sentido, por isso, ela ficou a ganhar à mesma porque lhe comprei a vela e a concha sem nada, comprei os materiais necessários e personalizei eu.



Ficou simples mas lindo lindo lindo. A toalha comprei à parte já bordada no mesmo sítio onde comprei o fato de batizado. Comprei o cordel, a fita de cetim, as coroas fiz com espuma amarela e depois só pintei com tinta de água dourada, et voilà! Prontinho.

Outra coisa gira que, já na altura do batizado do Gabriel me tinham oferecido, é uma vela numerada desde o 1 até ao 21 que se queima todos os anos no dia em que a criança faz anos até ao número correspondente. Como nunca a usei, acabei por usa-la para o Mateus e deixei-a queimar até ao 1, visto que ele fez  1 ano na semana do batizado.



Eu cá gosto destas coisinhas, pronto.
Agora, passando à decoração propriamente dita, é assim, o almoço foi no jardim da casa de férias em Peniche. Como aquilo é muito de praia, o almoço foi tipo prato na mão e cada um se servia, havia uma rodinha de bancos para as pessoas se sentarem e toldos para proteger do sol.
Como a casa tem uma varanda, aproveitei esse espaço para decora-lo e fazer uma espécie de mesa de catering, estão a ver?




Ora, forrei a parede toda com papel cenário branco visto que por trás tinha uma janela com portadas castanhas e para conseguir pendurar as bandeirolas e tudo o mais, precisava de uma parede lisa, por isso, forrei com papel e já está. Depois, fiz as bandeirolas com o nome dele em cartão forradas com papel autocolante azul, que é super fácil de fazer, e fiz também uma coroa - claaaaro, ele é o meu príncipe né? - para colocar por cima do nome e pronto.


Depois pendurei dois balões de papel de cada lado - um grande azul e um mais pequeno em branco - mas estes foram personalizados por uma empresa, Made in Heaven,  que já não é nova para mim. A piada destes balões foi perceber como é que se "montavam" porque eles vinham todos espalmados, ok, não vos consigo explicar como é que eles vinham porque não tirei foto mas era uma coisa mesmo esquisita, até que comecei a desfolhar um e percebi que o balão só se "montava" desfolhando folha a folha.
Não ficou giro?


A mosquiteira que tapa toda a mesa é a que está no meu quarto, lavei-a para usar neste dia porque, como o almoço foi na rua e rua equivale a moscas por todo o lado, eu queria proteger o bolo e as outras coisas comestíveis que lá estavam. Mas confesso que a própria mosquiteira deu um ar angelical e bonito à coisa.
A mesa não é nada de mais, tinha uma toalha plastificada que comprei numa loja de produtos para festas para colocar à volta da mesa, e coloquei por cima uma toalha branca com desenhos feitos em renda.
Na mesa mais pequena, coloquei papel cenário por cima e foi onde ficaram as lembranças de batizado feitas por mim e pelo meu pai, e o livro que encomendei na mesma loja onde comprei a vela e a concha, onde os convidados poderiam deixar mensagens que um dia mais tarde o Mateus poderá ler e perceber quem esteve lá e o amor que recebeu e continuará a receber pela vida fora.



As lembranças ficaram fofas, o meu pai replicou o boneco em si e depois colocou-o numa base, tudo em barro, as letras podiam ter ficado melhores mas ele obrigou-me a arriscar escreve-las e ficou assim. Depois só tive que fazer lacinhos e cola-los juntamente com uma chucha, tudo materiais que comprei para personalizar ainda mais as lembranças.



Para protege-las na hora de entregar, comprei também uns saquinhos brancos para colocar a lembrança lá dentro. Ficaram um charme.



Por fim, mas não menos importante, vamos à decoração da mesa em si e as coisinhas boas comestíveis que eu fiz para enfeita-la.
Em primeiro lugar o bolo, claro, esse é sempre o rei e a atenção de qualquer festa.


Esta coisinha aqui deu uma tremenda de uma trabalheira que nem vos digo nem vos conto, quase chorei e bradei aos céus! Peniche é uma zona muito húmida e apanhei dias de chuva mesmo, ora, a pasta de açúcar odeia humidade e... basicamente, depois de cobrir os bolos, para fazer a restante decoração eu vi-me e desejei-me porque a pasta começou a ficar molhada por fora e qualquer coisa que encostasse nela, pimba, ficava lá marcado ou agarrado. 
Mas lá consegui faze-lo ao meu gosto. O topo com a coroa não é comestível porque eu queria guardar o topo do bolo como recordação, mas os outros dois andares eram comestíveis: o bolo do meio era redvelvet com creme de queijo e o de baixo era bolo de chocolate com creme de laranja e limão.
Depois, em frente ao bolo coloquei um prato catita com quindins.


Inicialmente a ideia era fazer macarons mas... eu ainda não acertei com o raio da receita e não arrisquei, vai daí virei-me para os quindins.
Depois, do lado direito dos quindins havia brigadeiros de côco e do lado esquerdo brigadeiros de chocolate.




A graça é que encomendei na Made in Heaven as bases para os brigadeiros, umas só com uma coroa e outras com o número 1 e uma coroa em cima. Ficaram só as coisas mais fofas - e deliciosas, modéstia à parte - do mundo.
Ainda na onda dos comestíveis, fiz cakepops que não são mais do que bolinhos em forma de chupa cobertos com chocolate, uns eram bolo redvelvet e outros de bolo de chocolate, ou seja, aproveitando as sobras dos bolos aquando do alisamento depois de cozidos, fiz cakepops.



Alguns pauzinhos tinham um lacinho dourado com glitter em tecido, só que como já fiz de véspera e já eram 3 e tal da manhã, não coloquei em todos os pauzinhos visto que fazer os laços deu uma trabalheira do demo, por isso uns tinham e outros não. Ainda assim, achei que ficaram um máximo e prova disso é que não sobrou nem um para contar a história!
A base onde os coloquei também fui eu que personalizei. Não é nada mais nada menos do que um pedaço de esferovite retangular coberto com papel vegetal por cima para estar em contato com os cakepops e à volta forrei com papel crepe, rematei com a fita branca com um lacinho e fiz também uma coroa em esponja que pintei também de dourado.
Para terminar, em cada canto da mesa coloquei um castiçal branco com uma vela alta que personalizei com um laço de cetim azul.



Nas mesas onde ficou a comida coloquei uns suportes para os guardanapos que eram azuis e brancos, em forma de pomba que comprei no IKEA, deram mesmo um charme bonito à mesa, mas só me lembrei de tirar fotos dias depois do batizado.




Pronto, depois de apresentados os pormenores da decoração e afins, posso-vos dizer que foi um dia quase perfeito, e digo quase porque ao fim da tarde aconteceu uma espécie de discussão entre mim e a avó do meu filho precisamente porque ela desautorizou-me - pelo menos tentou- como mãe e educadora e as coisas azedaram bastante. Mas fora isso, e o facto de se ter tirado pouquíssimas fotos, foi um dia que eu idealizei ao pormenor, com muito carinho e dedicação, desde as coisas mais simples às mais chatas e trabalhosas, ainda suei muito, chorei algumas vezes de cansaço, ainda gritei com uma pessoa ou outra pela incompetência delas, mas estava lá o essencial, eu e o meu filho onde assumi perante ele e Deus uma responsabilidade enorme que é educa-lo na fé cristã. 
Deixámos de ser só eu e ele, passámos a ser nós com Deus, e isso foi o principal. A festa foi só um complemento desse amor imenso que é oferecer o batismo a um filho.
O resto, ficará na minha memória como isso mesmo, só o resto... 




Obrigada a todas que foram passando nas minhas redes sociais e que acompanharam tudo com carinho desde o início, a quem me foi deixando os votos de felicidades e o desejo que tudo corresse bem e que fosse um dia lindo, não podia mesmo deixar de fazer este post a mostrar-vos e a contar-vos tudo porque apesar de vocês não terem estado presentes estiveram sempre connosco, no coração. 

Beijinho